sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
A ciência dos preços
A ciência dos preços
Todo mundo sabe que promoções são truques para nos fazer gastar mais e que preços terminados em "99" são tática manjada. Mas a verdade é que elas - e tantas outras - funcionam e nos fazem comprar mais, consumir mais. E nos deixam mais felizes. Saiba por quê.
por Felipe Van Deursen
Um fuzileiro naval americano a serviço nas Filipinas quis comprar um cacho de bananas de um nativo que trabalhava perto da base. O sujeito vendia um cacho a 10 centavos e três por 35. O marine tentou explicar que o preço estava errado. "Veja, vou comprar um cacho. Aqui está uma moeda de 10", explicou. "Vou comprar um segundo cacho, aqui está outra moeda. Agora quero um terceiro, eis mais 10 centavos. Pronto! Três cachos por 30 centavos. Mas você queria me vender por 35!" O filipino o encarou. Parecia não entender. Só com insistência os militares conseguiram comprar os três cachos por 30. Com o passar dos dias, convenceram-no a vender três por 25, pois isso impulsionaria as vendas de banana.
O fuzileiro sentiu-se um gênio. E assim ficou por semanas, até encontrar o vendedor no centro da cidade - onde vendia o cacho a 3 centavos.
A anedota reúne algumas das mais populares práticas aplicadas para definir os preços das coisas. E a ciência busca compreender, por meio dessas táticas, as relações comportamentais entre consumidores, vendedores, números e valores para explicar por que esse relacionamento tem forte carga emocional. Quer ver? Pegue a 2.55, uma emblemática bolsa da Chanel. Ela pode custar cerca de R$ 6 mil e não parecer tão cara assim. Como? Nada a ver com o fato de a pessoa do outro lado da vitrine ser rica ou pobre. A explicação pode estar no caso de uma mera máquina caseira de fazer pão.
Preço âncora: é tudo relativo
A Williams-Sonoma, rede de lojas americana especializada em produtos para a cozinha, vendia uma máquina de pães por US$ 279. Foi um fracasso. Mesmo assim, lançou uma nova versão, pouco maior, a US$ 429. Novo fracasso. Mas algo curioso aconteceu: a partir de então as vendas do aparelho de US$ 279 dobraram. Isso é o que consultores de preço chamam de ancoragem, fenômeno em que, ao estimar o valor numérico de algo, as pessoas são inconscientemente influenciadas por outros números relacionados. Quer dizer, um eletrodoméstico custar US$ 279 pode soar extravagante. Mas, se o consumidor sabe que a versão um pouco maior é mais de 50% mais cara, o preço fica mais interessante.
A ancoragem foi descoberta em 1974 pelos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman - que chegaria a ganhar o Nobel de economia. "Kahneman contestou a teoria do Homo economicus, ser racional que sempre pensa em como maximizar seus interesses", diz Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios. "Pessoas não são tão racionais assim ao comprar."
Voltando à Chanel: em 2007, ela lançou uma bolsa de couro de jacaré, toda trabalhada em diamantes e ouro. Um luxo. Preço: US$ 260 mil. Perto dessa, a 2.55 - que além de tudo é um clássico da moda, com sua alça de corrente mundialmente imitada - vira pechincha.
A ancoragem é comum em lojas chiques e restaurantes caros. O Serendipity 3, de Nova York, tem no cardápio um sundae que custa R$ 1 580 bem perto de um cheese cake oferecido a R$ 35. Bela estratégia para convencer a clientela, enquanto espera uma celebridade aparecer no restaurante, a pagar pela sobremesa quase o preço de um prato principal.
Mas não é só lugar badalado que usa e abusa da psicologia dos preços. O prato-feito da esquina também. Muitas vezes ele o induz a escolher exatamente aquilo que quer que você escolha. Pense em um filé com fritas. Pequeno, R$ 15; médio, R$ 20; grande, R$ 22. Se a fome for grande, você tenderá a escolher o maior prato porque proporcionalmente ele é mais barato. O restaurante pode cobrar menos, pois a quantidade de comida no prato não interfere tanto assim no custo (há outras partes envolvidas, como mão de obra, energia elétrica, gás, água etc.). Cobrando menos, o restaurante o leva a pedir logo o maior prato. É o chamado "menu induzidor", que faz parte de um conceito largamente usado para conquistar o consumidor: o preço não linear.
O barato da liquidação
No comércio de produtos de alto consumo, de meias a detergente, de camisinha a sabão em pó, é mais comum vermos exemplos notórios de preços não lineares. Preço não linear é o fenômeno em que o preço final que se paga não sobe proporcionalmente à quantidade de produtos e serviços que se leva. É o famoso "compre 2, leve 3". Não ver uma placa com essa instigante mensagem em ruas comerciais é mais difícil do que achar vaga em estacionamento de shopping aos sábados.
O preço não linear está em todo lugar. "Empresas telefônicas oferecem descontos para ligações de longa distância para reter clientes que poderiam trocá-la por operadoras locais", exemplifica o economista Robert Wilson, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, em um de seus artigos a respeito. Ou seja, você gasta menos aqui para gastar mais ali. "É uma tática incrivelmente eficaz", diz William Poundstone no livro Priceless - The Myth of Fair Value (And How to Take Advantage of It) - inédito em português. "Nenhuma loja pode nos obrigar a comprar 5 pacotes de sabão. Mas, com as ofertas irrecusáveis da psicologia dos preços, elas não precisam fazer isso. Em muitos casos, o consumidor econômico é persuadido a gastar mais, em nome do poupar dinheiro."
O problema é que você não está necessariamente economizando. "É dinheiro parado. Você faz estoque, mas esse dinheiro poderia estar rendendo em outras coisas. É uma decisão racional, só que limitada", explica Alcides. Outro exemplo: você precisa de 2 pastas de dente, uma para agora, outra de reserva. A pasta custa R$ 2,50 e a farmácia vende 5 por 4, logo R$ 10. Tentado pela promoção, você resolve comprar o pacote, gastando R$ 5 a mais. Fez uma boa compra? Possivelmente. Saiu satisfeito? Talvez.Mas mais feliz ainda ficou o dono da farmácia, que fez você gastar R$ 10 em vez de R$ 5.
E não venha falar de cartão de crédito. Aqui a situação piora. "Quando você paga em dinheiro, sente que ele está te deixando. Com o cartão de crédito, não", explica Dave Ramsey, espécie de celebridade americana das finanças, no livro The Money Answer Book (inédito em português). Segundo ele, pessoas que usam o cartão de crédito tendem a gastar até 18% mais do que as que usam dinheiro vivo. E o cartão é cada vez mais popular: o volume de pagamentos com cartões da Visa cresceu quase 25% no ano passado somente no Brasil.
Mas, se ele nos faz gastar mais, por que aumentamos o uso do cartão? Simples. Porque é gostoso. Porque gostamos de consumir. Porque é bom como sexo.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Westminster, no Reino Unido, mostrou a um grupo de 60 pessoas várias imagens. Algumas tinham cenas de sexo, enquanto outras exibiam diversos produtos em promoção. De uma escala de 0 a 10, os dois grupos de fotos tiveram picos de 7 pontos em uma máquina que mede a excitação pela dilatação da pupila. Imagens de paisagens, por exemplo, ficaram nos 2 pontos. "Sexo é recompensador, assim como um bom negócio", disse um dos fundadores da empresa que criou o software usado na pesquisa. Se as boas compras são boas como sexo, o mercado está cheio de brinquedinhos estimulantes por aí.
Jeitinho parcelado
Houve um tempo em que não havia anúncios de produtos à venda por algum valor terminado em "99". Isso foi em meados do século 19. Com os anos, as lojas de departamentos americanas passaram a adotar a tática, segundo Robert Schindler, especialista em comportamento de consumo e estudioso dos efeitos desse número. Pesquisadores dizem que o preço terminado em zero é mais fácil de lembrar, por ser um número redondo. Isso fixa o preço na memória do mesmo jeito que um aniversário de 30 anos é mais lembrado do que o de 31. Assim, com o preço claro na cabeça, fica mais fácil pesquisar valores menores e, consequentemente, comprar menos por impulso. Por isso o "99" é tão presente em anúncios cujo objetivo é chamar a atenção para o preço. Segundo um levantamento feito por Schindler, 42,9% dos preços exibidos em propagandas de jornais americanos terminavam em "99". Uma pesquisa realizada na França mostrou que a venda de uma pizza subiu 15% ao mudar o preço de 8 euros para 7,99. O que vale é a sensação de pagar menos, não a economia de 1 centavo no bolso. As pessoas não ligam para esses níqueis: em 2005, britânicos descartaram 133 milhões de libras esterlinas em moedas (leia mais sobre a moeda de 1 centavo na pág. 40). Aliás, não é só número que age no inconsciente. Vírgulas e pontos também. Quer dar um lance em um carro seminovo? R$ 20.000,00 soa maior que R$ 20 mil ou R$20000.
Se desperdiçar moedas não é hábito exclusivo nosso, tem um que é, sim: parcelar. "Nenhum país teve inflação alta por tanto tempo como o Brasil", diz Alcides. "Você pensa no preço da parcela, não no final", explica. Esse contexto em um país em que a maior parte da população não tem dinheiro para comprar um eletrodoméstico à vista foi a deixa para as redes de varejo conquistarem mais clientes com o parcelamento. Dividir é tão forte no Brasil que até as lojas de luxo, cuja clientela teoricamente não precisaria parcelar, tiveram que se adaptar quando chegaram aqui. O Brasil é o único lugar do mundo em que um anel na Tiffany pode ser comprado em 10 vezes. Assim como um rack nas Casas Bahia.
Vale quase tudo para vender. Arquitetos projetam grandes lojas de um jeito que o consumidor tenda a andar no sentido anti-horário, pois descobriram que os clientes que se movimentam assim gastam mais dinheiro. Um supermercado constatou que usar música ambiente francesa aumenta a venda de vinho francês (e o mesmo funcionou para garrafas alemãs). Parece loucura? Quem é que compra vinho por causa da música ambiente? E quem presta atenção em música ambiente? Poundstone resume: "A maior parte das decisões que tomamos no dia a dia, inclusive o que colocamos no carrinho de compras, não é tão clara assim".
Pague 2, leve 3 e o desbunde da promoção
Quando o preço final que pagamos não sobe na mesma proporção que a quantidade de produtos e serviços que estamos levando, temos um exemplo de preço não linear. Ele é visto mais claramente nos shoppings e nos supermercados, na forma de "3 itens por 2" etc. Já o "99" é estudado há décadas por seus efeitos cognitivos. Sabemos que preços terminados em "99" parecem mais baratos do que realmente são. Mas, mesmo assim, consumimos mais quando estão na vitrine.
Vinho caro é melhor que vinho barato?
Não necessariamente. Um estudo diz que o preço influi na percepção de buquês, aromas e afins. E isso não acontece se o valor cobrado é desconhecido. Ou seja, muitas vezes o gosto mais marcante de um vinho é o preço dele.
Preço maior dá a ideia de produto melhor?
Sim. Exemplo: segundo o autor William Poundstone, etiquetar o chocolate Mars com um preço e o Snickers com outro, pouco menor, fará o primeiro vender mais. Se inverter os preços, o Snickers venderá mais. Preço maior é um atalho cognitivo para a percepção de melhor qualidade.
O segredo dos preços estratosféricos
Olhe para estas bolsas. Você saberia a diferença de preços só de observá-las? Pois uma custa 6 vezes mais que a outra, uma diferença de R$ 7 mil. Ao dar de cara com as bolsas na vitrine, ver o preço daquela à direita (R$ 8 398) e o tamanho da diferença de preço, de repente a quantia cobrada pela bolsa da esquerda (R$ 1 375) parece menos assustadora, não? Isso é ancoragem. Pôr um preço nas alturas para que, por comparação, não achemos outros bem abaixo dele tão caros assim.
Por que o preço de um gadget cai quando sai o sucessor?
Com o lançamento de algo novo, como o iPad, consumidores não sabem quanto ele deveria custar, pois não há com o que comparar. Assim, há mais liberdade para definir o preço. Alto no lançamento (para fãs) e mais baixo depois para o resto da boiada.
A garantia de carro nunca dura tanto quanto promete?
Dura para quem respeita as especificações. Entre as regras mais comuns está a da revisão. Para não perder a garantia, é preciso fazê-la em concessionárias autorizadas, onde normalmente o preço de produtos e serviços é maior. É uma tática para deixar o cliente por perto por mais tempo. E consumindo mais.
Mais por menos?
Como uma bermuda com mesmo tecido, da mesma marca, pode custar tanto ou mais que uma calça? Apesar de o custo de produção ser cerca de 25% menor, a resposta está na parte de cima, com botões, zíperes, costuras e rebites. Lá fica o grosso do trabalho. E ainda há a influência da moda, que estimula a demanda e, na sequência, o aumento de preços. Bermudas podem estar mais em alta que calças. O preço da camisa xadrez, no auge da moda, aumentou até 10%.
Fontes Associação Americana de Economistas de Vinho; Clóvis Ferratoni, professor de design de moda do Centro Universitário Senac; Joel Leite, diretor da agência de notícias Auto Informe; Ana Laura Villega, repórter visual da revista VIP.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Como organizar um orçamento doméstico
Para ter um poder de poupança e começar a investir, você precisa manter o orçamento doméstico mensal sob controle. É importante se planejar para que a soma de receitas da família seja superior à dos gastos. Se essa conta ficar no vermelho, você não conseguirá aplicar. Essa tarefa, porém, não é simples, ela exige empenho, disciplina e, em muitos casos, corte de despesas.
Disciplina é a palavra-chave. Montar uma planilha ajuda a ter uma visão global e manter um orçamento equilibrado. Com os gastos sob controle, uma viagem no final de semana, a compra de uma camisa nova ou um jantar com a família, não vão comprometer o orçamento deste mês. Tendo consciência de sua renda e de suas despesas, é possível equilibrar os dois lados da balança.
Um exemplo eficaz é montar uma planilha de gastos domésticos:
1) Anote a renda familiar numa coluna da tabela, inclua os rendimentos de todas as pessoas que contribuem para a casa.
2) Liste todas as despesas fixas, como escola das crianças, aluguel/condomínio (inclua o IPTU), contas de luz, água, telefone, internet, financiamento do carro, gastos com carro (inclua o seguro anual e o IPVA na conta), valores médios de compras parceladas, seguro de saúde, natação, etc
3) Gastos esporádicos, como restaurantes, cinema, saques em dinheiro. Use a fatura do cartão de crédito, canhoto do talão de cheque e extratos bancários para fazer uma média.
4) Liste as despesas com filhos, como presentes, passeios, previdência, celular, computador.
5) Analise os gastos anteriores e veja se dá para reduzi-los, como trocar o plano atual do celular ou da TV por assinatura por algo mais em conta, por exemplo.
6) Separe um valor mensal para gastos extras, como dentista ou médico sem planejamento, material escolar, vazamento na casa ou a revisão do carro.
7) Pegue a renda familiar e subtraia de todos os gastos enumerados dos números 2 a 6. Se a conta for positiva, você está no caminho certo para começar a poupar e investir. Se o resultado for negativo, refaça suas contas, reduza gastos e procure buscar uma solução em curto prazo.
| Planilha de orçamento pessoal
Controle melhor o destino do seu dinheiro ao relacionar suas receitas e todos os seus gastos mensais, dos maiores aos menores valores
| |||
|---|---|---|---|
| Receitas | Mês 1 | Investimentos | Mês 1 |
| Salários | Poupança | ||
| Aluguéis | Fundos | ||
| Pensão | LCI | ||
| 13º salário | Tesouro Direto | ||
| Férias | CDB | ||
| Total | Total | ||
| Despesas fixas | Mês 1 | Despesas extras | Mês 1 |
| Aluguel e condomínio | Médico e dentista | ||
| Plano de saúde | Depesas com carro (mecânico, seguro, IPVA) | ||
| Escola/Faculdade | Manutenção da Casa | ||
| Total | Total |
| Receitas (aquelas que acontecem todos os meses, mas podemos tentar reduzir) | Mês 1 | Despesas adicionais (aquelas que não precisam acontecer todos os meses) | Mês 1 |
| Contas de consumo (mecânico, seguro, IPVA) | Lazer (cinema, teatro) | ||
| Transporte público ou combustível | Restaurantes | ||
| Remédios | Viagens | ||
| Supermercado | Roupas e calçados | ||
| Total | Total |
| Saldo total | Mês 1 |
|---|---|
| Receitas | |
| Investimentos | |
| Despesas fixas | |
| Despesas variáveis | |
| Despesas extras | |
| Despesas adicionais | |
| Total |
Como reduzir gastos domésticos
Algumas dicas de como organizar um orçamento doméstico, pode ser bastante eficaz para ter um poder de poupança.
Vestuário: Não compre por impulso. Geralmente muitas compras são feitas sem necessidade.
Mensalidades: Procure pagar sempre em dia. Se for possível, coloque os vencimentos sempre após o dia de pagamento de seu salário.
Energia elétrica: Aproveite a iluminação natural, reduzindo o uso de lâmpadas. Procure utilizar lâmpadas fluorescentes, que duram mais e reduzem o consumo mensal de eletricidade.
Geladeira e freezer: Só abra quando for necessário. Ao fazer compras, procure guardá-las de uma vez só. Quando for trocar os aparelhos, procure os que possuem menor consumo de eletricidade.
Ferro de passar: Junte a maior quantidade de roupa possível e passe-as de uma só vez.
Chuveiro elétrico: Evite os banhos demorados.
Televisão: Não deixe a televisão ligada sem necessidade.
Máquinas de lavar e secar: Vale o mesmo para o uso do ferro de passar. Junte o máximo de roupas ou louças, e ligue os equipamentos quando estiverem com a capacidade máxima.
Telefone: Procure utilizá-lo racionalmente. Ligações mais longas ou interurbanas devem se feitas nos horários de tarifas reduzidas, e lembre-se que telefonemas para celulares, podem encarecer a conta telefônica.
Água: Mantenha as torneiras sempre bem fechadas e verifique regularmente se não há vazamentos.
Aluguel e condomínio: Nunca comprometa mais de 1/3 de seu orçamento com esses gastos, e inclua o IPTU nessa conta. Procure sempre pagar em dia para evitar juros e multas.
Despesas eventuais: Separe sempre uma parcela do seu rendimento mensal para gastos extras e sazonais, como material escolar, aniversário dos filhos, Natal. Tenha a reserva também para ir ao dentista ou ao médico quando menos espera.
Compras: Procure sempre pagar à vista. Se a opção for dividir, faça-o apenas se não houver cobrança de juros, mas lembre-se de não acumular parcelas de diferentes gastos que, somadas, complicarão seu orçamento mensal.
Cheque especial: Evite gastar o limite do cheque especial, uma vez que as taxas de juros são normalmente muito elevadas, lembre-se que o limite não faz parte da sua conta corrente.
Cartão de crédito: Pague a fatura integralmente na data do vencimento. Se entrar no parcelamento, você poderá ter dificuldade para quitar a dívida, além da taxa de juros ser muito elevada.
Quer ver seu dinheiro render? Faça uma planilha de gastos
Acredite: seu salário é muito maior do que você imagina. Dá para fazer seu dinheiro durar o dobro do tempo, basta seguir à risca o guia definitivo de NOVA de como (e onde!) gastar o que ganha
Anota tudo que gastou ao longo do dia, até mesmo o cafezinho
Foto: Fabio Heizenreder
Foto: Fabio Heizenreder
Anote diariamente
Você já sabe que tem de colocar suas despesas no papel. A questão é: está fazendo? Então, de novo: anote tudo que compra, todos os dias. Se deixar para o fim do mês ou da semana, será difícil se lembrar de detalhes. Escreva em um bloquinho, no computador ou na agenda toda noite antes de dormir - não toma mais que cinco minutos. Há também aplicativos de celular para facilitar a tarefa, como Orçamento Inteligente, Bill Keeper e Money Care - todos gratuitos, para você não gastar antes de começar a economizar!
Seja detalhista
Não deixe nada de fora - nem mesmo pequenos gastos, como o valet da balada e o cafezinho na empresa. Sabe aqueles 100 reais que, no fim do mês, você nunca lembra onde foram parar? São essas microdespesas. Com isso, dá para estabelecer prioridades para gastos futuros. Sem morar, comer e ir de um lugar a outro, ninguém vive. Só depois pense em investir em restaurantes ou viagens, por exemplo. Mas não desanime: já, já esses sonhos vão virar projetos concretos. "Quem tem controle das despesas pode fazer o que quer", diz Bolivar Godinho, professor da FIA e da Unifesp.
Faça uma tabela
Assim você já poderá ter uma ideia de onde está o buraco e corrigir rumos. Não sabe montar tabela no Word nem no Excel? Há modelos disponíveis online para baixar de graça. As principais categorias são: gastos essenciais (casa, comida, contas), não essenciais (balada, bar, cinema) e poupança. É legal manter também um fundo de emergência, no qual deve depositar até juntar quatro meses de salário. "Isso dá um fôlego se você for demitida, por exemplo", diz a coach financeira Elaine Toledo, de São Paulo.
Analise seus gastos
Após um mês, olhe para o total de cada categoria da tabela. Em que está se afundando? O professor da FGV Samy Dana, de São Paulo, dá a dica: "Telefonia e alimentação geralmente são rombos de orçamento". Outro clássico: o pacote de TV a cabo com mais de 300 canais. Para que tanto canal de filme? Faça as contas: talvez compense mais alugar os dois ou três longas a que assiste todo mês. Locadoras online oferecem diversas opções por pacotes que costumam custar menos de 20 reais. Se tem conta em vários bancos, já passou da hora de centralizar seu dinheiro em, no máximo, dois. Além de se organizar, você consegue negociar taxas e controlar o saldo. Mas, se puder concentrar tudo em apenas um, melhor ainda.
Você já sabe que tem de colocar suas despesas no papel. A questão é: está fazendo? Então, de novo: anote tudo que compra, todos os dias. Se deixar para o fim do mês ou da semana, será difícil se lembrar de detalhes. Escreva em um bloquinho, no computador ou na agenda toda noite antes de dormir - não toma mais que cinco minutos. Há também aplicativos de celular para facilitar a tarefa, como Orçamento Inteligente, Bill Keeper e Money Care - todos gratuitos, para você não gastar antes de começar a economizar!
Seja detalhista
Não deixe nada de fora - nem mesmo pequenos gastos, como o valet da balada e o cafezinho na empresa. Sabe aqueles 100 reais que, no fim do mês, você nunca lembra onde foram parar? São essas microdespesas. Com isso, dá para estabelecer prioridades para gastos futuros. Sem morar, comer e ir de um lugar a outro, ninguém vive. Só depois pense em investir em restaurantes ou viagens, por exemplo. Mas não desanime: já, já esses sonhos vão virar projetos concretos. "Quem tem controle das despesas pode fazer o que quer", diz Bolivar Godinho, professor da FIA e da Unifesp.
Faça uma tabela
Assim você já poderá ter uma ideia de onde está o buraco e corrigir rumos. Não sabe montar tabela no Word nem no Excel? Há modelos disponíveis online para baixar de graça. As principais categorias são: gastos essenciais (casa, comida, contas), não essenciais (balada, bar, cinema) e poupança. É legal manter também um fundo de emergência, no qual deve depositar até juntar quatro meses de salário. "Isso dá um fôlego se você for demitida, por exemplo", diz a coach financeira Elaine Toledo, de São Paulo.
Analise seus gastos
Após um mês, olhe para o total de cada categoria da tabela. Em que está se afundando? O professor da FGV Samy Dana, de São Paulo, dá a dica: "Telefonia e alimentação geralmente são rombos de orçamento". Outro clássico: o pacote de TV a cabo com mais de 300 canais. Para que tanto canal de filme? Faça as contas: talvez compense mais alugar os dois ou três longas a que assiste todo mês. Locadoras online oferecem diversas opções por pacotes que costumam custar menos de 20 reais. Se tem conta em vários bancos, já passou da hora de centralizar seu dinheiro em, no máximo, dois. Além de se organizar, você consegue negociar taxas e controlar o saldo. Mas, se puder concentrar tudo em apenas um, melhor ainda.
Orçamento doméstico e pessoal - Como se organizar financeiramente
Chega de desculpas! É hora de começar a se preparar para sua independência financeira. Para isso, nada melhor que dar o primeiro passo rumo a essa importante caminhada.
Muitas pessoas reclamam de não conseguirem poupar dinheiro ou então de não conseguirem quitar suas dívidas. De fato, sair do círculo de consumo e da má administração do próprio dinheiro é um problema grave e que deve ser encarado de forma séria. A boa notícia é que isso tem cura.
Começar a guardar dinheiro e acumular capital para investir e realizar seus sonhos é o que todas as pessoas desejam. Para isso, é preciso dar o primeiro passo, que também pode ser o mais difícil, porém, uma vez que a caminhada já tenha sido iniciada, todos os outros passos serão mais amenos. Finalmente chegará uma hora em que tudo será apenas uma questão de hábito. Isso mesmo! Chega uma hora em que poupar dinheiro e administrar suas finanças se torna algo automático, que você quase nem percebe. É nesse ponto que todos devemos nos esforçar para chegar.
Existem muitas dicas espalhadas pela internet sobre como começar a se planejar, mas a grande maioria trata apenas dos aspectos psicológicos de tal processo. Tentaremos oferecer algo mais prático, mais efetivo, algo que realmente te faça sair da zona de conforto para começar a poupar e se planejar a partir de agora.
Ao final desse artigo você poderá achar que tudo se trata de uma grande bobagem e que nada disso funciona. Acredite, foi exatamente assim que pensou esse que vos escreve quando teve seu primeiro contato com material sobre finanças pessoais. O resultado? Hoje sou a prova viva de que controlar e gerenciar seu próprio dinheiro dá certo, só basta determinação e comprometimento com suas finanças e seu futuro.
O começo de tudo
Chega de se desculpar, é hora de agir! Nada de esperar o aumento de salário que nunca vem para tentar se convencer de que ainda não possui uma renda suficiente para que consiga começar a poupar. Todos podem e devem poupar, não importa o quanto você ganha, não importa se consegue poupar R$10, R$100 ou R$10.000 por mês. A primeira regra da economia para uma vida financeira saudável é gastar menos do que se ganha.
Infelizmente sabemos que em nosso país nem sempre isso é possível, mas esperamos que dentro dos limites aceitáveis, qualquer um que leia esse texto seja capaz de começar a poupar. Será que poupar é realmente difícil ou você está administrando errado seu dinheiro e vivendo além do padrão de vida que ele suporta? Pense nisso!
Você deve aceitar o novo desafio, deve se comprometer com suas finanças, só assim será capaz de se educar e se policiar com seu dinheiro. No começo é um pouco difícil, mas garanto que em pouquíssimo tempo os frutos começarão a aparecer para premiar seu esforço. Mãos à obra!
O diagnóstico do problema
Não adianta querer resolver um problema sem saber por onde começar. Diagnosticá-lo é o primeiro passo. Por que você na consegue guardar dinheiro? Por que sempre falta no final do mês? São essas respostas que você precisa encontrar urgentemente. Como? Eis a solução:
Durante 30 dias anote todo e qualquer gasto que venha a fazer, desde o cafezinho até a calça em promoção no shopping. Anote tudo, absolutamente tudo!
Como isso ainda não é um hábito em sua vida, talvez uma conta ou outra escape de sua memória. Não se preocupe, o principal aqui é tentar chegar o mais próximo possível de seus gastos mensais. Sugerimos que espere o próximo dia 1 para começar essas anotações, assim, você conseguirá um diagnóstico mais preciso de seus gastos durante um ciclo mensal completo. Se ainda estiver longe do dia 1 do próximo mês, comece treinando as anotações para se acostumar. Não perca tempo!
Use um caderninho de anotações. Deixe-o sempre a vista, em cima de sua mesa de trabalho, na mesa da sala, na cozinha, enfim, onde for melhor para que você não o perca de vista.
Procure guardar todos os comprovantes de compra no cartão, não confie apenas na memória, pois ela costuma falhar muito nessas horas e, além disso, é sempre bom ter um “backup” em papel de seus gastos. O celular também pode ajudar no caso de uma pequena anotação. Tente não deixar nenhum gasto escapar! Depois, anote em seu caderninho o dia, o valor e uma pequena descrição do gasto, algo assim:
01/01 R$15,00 (Lanche)
01/01 R$1,50 (Cafézinho)
02/01 R$60,00 (Supermercado)
Não se esqueça de anotar todo e qualquer dinheiro que entre como receita. Para isso, pode-se utilizar uma anotação como a seguinte:
05/01 +R$1.500 (Salário)
15/01 +R$500 (Bônus)
Após os 30 dias é chegada a hora de somar os gastos e ver qual o tamanho do problema. Muito provavelmente você terá uma surpresa desagradável. Irá perceber que gasta muito mais do que imaginava. Se for um pouco além e parar para analisar melhor, vai notar que muita coisa pode ser cortada do seu orçamento, como aquela roupa desnecessária que comprou por impulso ou aqueles minutos a mais no celular que foram praticamente jogados fora.
Pronto, agora você já sabe exatamente por onde começar!
O início do processo
Agora que já sabe por onde começar, é importante definir quais gastos deverão ser cortados ou controlados. Nessa fase é importante categorizar suas despesas. Abaixo listamos algumas possíveis categorias:
Aluguel, diarista, condomínio, financiamento do carro, seguro do carro, IPVA, manutenção do carro, supermercado, TV a cabo, telefone celular, telefone fixo, conta de luz, conta de água, combustível, alimentação, vestuário, estética, gastos pessoais, farmácia, banco, lazer, academia, extras, etc.
Algumas dessas categorias constituem gastos fixos, como: aluguel, financiamento do carro, TV a cabo, etc.
Algumas constituem gastos variáveis, como: telefone fixo, telefone celular, supermercado, conta de luz, etc.
E algumas constituem gastos eventuais, como: lazer, extras, vestuário, estética, gastos pessoais, etc.
O segredo aqui é analisar cada conjunto de categorias separadamente. Seus gastos fixos são aqueles que você deve honrar todo mês, aconteça o que acontecer. É importante avaliar se eles estão de acordo com o padrão de vida que seu dinheiro permite. Será que seu aluguel não é muito caro em relação ao padrão de vida que sua receita comporta? Será que o financiamento do carro está de acordo com o que você pode comprometer com ele mensalmente? Lembre-se de que não adianta viver acima de suas posses, pois no futuro poderá ter (ou certamente terá) problemas. Avalie se não vale a pena dar um pequeno passo para trás para dar dois para frente futuramente, ao invés de dar consecutivos passos maiores que sua perna (você pode tropeçar e se machucar).
Os gastos variáveis são aqueles que você deverá começar a reduzir imediatamente. Se eles são variáveis é perfeitamente cabível que você os faça variar para baixo e não para cima, certo? Diminua o tempo ao telefone, tanto no fixo quanto no móvel, economize energia, economize água, etc. Envolva toda a família, isso pode inclusive ser algo divertido. Anote os últimos gastos variáveis e proponha um jogo ou competição para ver quem consegue economizar mais, demorar menos no banho, apagar mais as luzes que não são utilizadas, ficar menos tempo ao telefone, etc. Será algo divertido e em pouco tempo terá se tornado um hábito bastante saudável para suas finanças e inclusive para o planeta. Economizar os recursos naturais é um dever de todo cidadão.
Os gastos eventuais deverão ser cortados mais drasticamente. É aqui que mora o segredo da readaptação. É preciso parar de consumir por impulso e passar a consumir conscientemente e de acordo com seus limites. Você verá que para isso não precisará abrir mão de nenhum prazer, basta apenas controlá-los. Será que você precisa sair todos os dias da semana? Será que precisa comer fora todos os dias? Será que realmente precisa daquela calça em promoção? Será que precisa daquele lindo celular novo do comercial, que faz exatamente tudo o que seu atual também faz? Passe a se perguntar se você realmente precisa daquilo, lembre-se que necessidade é uma coisa e desejo é outra completamente diferente. A necessidade é saciável, o desejo não. Imediatamente após realizar um desejo, outro desejo já estará instalado em sua mente pedindo para ser realizado, criando assim um círculo vicioso e altamente prejudicial para a saúde de seu bolso.
O pulo do gato
Muitos educadores financeiros indicam que se deve anotar os gastos do mês e depois lançá-los em uma planilha ou anotação de controle. Errado! O segredo para o sucesso é acompanhar suas finanças diariamente, despesa a despesa. Sua planilha deve ser diária!
Fazendo um controle diário você não deixa escapar aqueles gastos que não será capaz de lembrar no fim do mês. Mas calma, não é preciso ficar refém do software de controle ou de sua planilha, você pode anotar os gastos de alguns dias no caderninho e depois passá-los para o programa. Sim, é importante que se use um programa para auxiliá-lo, embora seja perfeitamente cabível fazer as anotações de forma mais simples, com caneta e papel, afinal, algumas pessoas, principalmente as mais velhas, não se dão bem com tecnologia. Isso em hipótese alguma deve servir de desculpa.
Utilize nosso software de controle financeiro, ele é gratuito e foi pensado e desenvolvido para lhe ajudar a sair das dívidas e da falta de dinheiro. Inclusive possui algumas categorias pré-ajustadas como sugestão de organização, além de rodar na web, ou seja, você consegue utilizá-lo de qualquer lugar do mundo, basta apenas um computador e uma conexão com a internet. Não deixe de aproveitá-lo!
Comece com objetivos pequenos
Estipule pequenos objetivos no começo. Tente reduzir a conta de luz em 5% ou 10%, tente reduzir os gastos com telefone em 10% ou 15%. O importante aqui é começar a reduzir, mesmo que seja pouco.
Assim que conseguir atingir esses objetivos, parta para os próximos, vá aumentando a quantia a ser economizada até chegar a um patamar que sirva de limite máximo para os gastos mensais.
O cartão de crédito
Em hipótese alguma crie uma categoria denominada “cartão de crédito”. Além de ser um erro bastante comum é uma prática bastante traiçoeira, pois os gastos no cartão não devem ser contabilizados como uma única categoria. Isso atrapalha seu controle e “engana” suas finanças.
Se comprar uma calça, um perfume, abastecer o carro e pagar o supermercado, tudo no cartão, então, no dia do pagamento da fatura anote cada gasto em sua determinada categoria. A calça deverá ser anotada em vestuário, o perfume em estética, o combustível em transporte e o supermercado em alimentação. Assim você terá a noção exata de para onde está indo seu dinheiro.
O amadurecimento
Essa fase de adaptação não deverá durar mais de três meses, ou seja, em até três meses você deverá estar adaptado e o ato de anotar seus gastos deverá ter se tornado um hábito. A partir daqui você já terá entendido a importância de poupar e provavelmente já terá visto o poder desse hábito refletido no dinheiro que sobra em sua conta no final do mês.
Poupar é muito bom, mas não deixe que esse hábito se torne uma obsessão. Permita-se alguns prazeres no meio do caminho como recompensa pelo seu esforço. Compre um presente, uma roupa, um mimo. Você perceberá que será uma compra prazerosa, porém, não dolorosa. Agora você já sabe consumir conscientemente.
Não defendemos a abstenção aos prazeres que o dinheiro pode proporcionar, defendemos o consumo consciente do dinheiro, de modo que ele possa fomentar o acumulo de riqueza e o bem-estar e conforto de cada indivíduo.
As constantes melhorias
Conforme os meses forem passando, não deixe de fazer novas análises em busca de possíveis melhorias. Será que não se pode reduzir alguma coisa a mais? Será que para o próximo ano não se pode aumentar o objetivo da poupança?
Após alguns meses de anotações você será capaz de saber quanto gasta em média com cada categoria, isso poderá lhe ajudar a planejar os próximos meses. Talvez seja necessário reservar algum dinheiro agora para aquisição de um bem no futuro, e esse planejamento será de vital importância.
Analise o acumulado do ano e faça uma média de seus gastos. Com o passar dos anos faça comparações entre anos subseqüentes, reavalie se sua capacidade de controle e poupança continua como era no passado, se melhorou, se piorou, etc. Utilize gráficos para lhe auxiliar na visualização de tais informações.
Dívidas, uma questão a parte
Embora este artigo ajude muito a quem se encontra endividado, não entraremos no mérito da questão de como se livrar delas, pois como o assunto exige um aprofundamento mais detalhado, deixaremos essa abordagem para artigos mais específicos.
Conclusão
Em resumo, faça um diagnóstico durante 30 dias e após esse período comece o controle diário efetivo de seus gastos, devidamente categorizados e organizados. Em seguida, avalie se em aproximadamente três meses ou menos esse tipo de prática já se tornou um hábito. Durante esse período você já deverá ter observado os primeiros resultados.
Quando estiver tudo sob controle, continue reavaliando periodicamente seus gastos e como e onde pode cortar mais alguma coisa, não deixe de comparar com meses e anos anteriores. Faça um planejamento antecipado, organize suas compras futuras tentando poupar para elas no presente.
Conte-nos sua história, diga o que funciona e o que não funciona com você. Esperamos que esse artigo sirva de pontapé inicial para que você comece a se controlar e a se planejar imediatamente. Conte com a equipe do Investpedia sempre que precisar, estamos aqui para ajudar na conquista de sua independência financeira.
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